Limpando os cantos
pra quando você chegar
Se ainda são
Já não importam mais
Mais uma hora passou
fitando a parede e ensaiando
Sem descobrir o que deveria
Mais tempo sem emoção se passou
Enganando quem não deveria
passando por cima do próprio pé
Olha você!
Não vem me dizer o quão errado estou!
Tudo bem,
a opção sempre foi sua e você sabe.
Então porque?
Diga você. É só quem pode.
31 dezembro, 2010
25 dezembro, 2010
Fausto se apresentou
reconheceu-se no espelho
tempos depois
era mais claro e calmo
não lhe vinham mais as palavras
mas era questão de tempo
para conseguir novamente
as novas questões estavão ali
eram muito mais profundas
e o empurravam para longe
porem, no intimo já não fazia mais mal
era muito maior do que as visões de antes
necessidades não eram mais construidas
as flores eram apenas flores
e o sol só brilhava
o mundo estava ali para ser descoberto
todo segundo a respiração lhe surpreendia
Tocado novamente, numa intensidade que doeria
mas já não era mais parte da existencia
as coisas se desamontoavam em vez do habitual abarrotar
tudo vai ficando mais simples e claro
chegando ao ponto de só ser
as palavras agora trazem angulações que penetram
é de uma intesidade que chega a doer
uma verdade e seriedade palpavel
a verdade interior qe se faz mais presente
sendo ela quem guia e faz brotar
reconheceu-se no espelho
tempos depois
era mais claro e calmo
não lhe vinham mais as palavras
mas era questão de tempo
para conseguir novamente
as novas questões estavão ali
eram muito mais profundas
e o empurravam para longe
porem, no intimo já não fazia mais mal
era muito maior do que as visões de antes
necessidades não eram mais construidas
as flores eram apenas flores
e o sol só brilhava
o mundo estava ali para ser descoberto
todo segundo a respiração lhe surpreendia
Tocado novamente, numa intensidade que doeria
mas já não era mais parte da existencia
as coisas se desamontoavam em vez do habitual abarrotar
tudo vai ficando mais simples e claro
chegando ao ponto de só ser
as palavras agora trazem angulações que penetram
é de uma intesidade que chega a doer
uma verdade e seriedade palpavel
a verdade interior qe se faz mais presente
sendo ela quem guia e faz brotar
24 dezembro, 2010
22 dezembro, 2010
14 dezembro, 2010
Na honestidade pessoal
descobre-se a liberdade
Baseado em sentimentos reais
contruir a sobriedade
Medo real é não fazer
acreditar nas correntes
prender os pés e não voar
estampar em si a descrença
Todo dia andar um passo a mais
em direção da incerteza
que faz brotar o tesão da descoberta
gritar e chamar
Que venha mais uma vez!
descobre-se a liberdade
Baseado em sentimentos reais
contruir a sobriedade
Medo real é não fazer
acreditar nas correntes
prender os pés e não voar
estampar em si a descrença
Todo dia andar um passo a mais
em direção da incerteza
que faz brotar o tesão da descoberta
gritar e chamar
Que venha mais uma vez!
12 dezembro, 2010
09 dezembro, 2010
Daquele lado da ponte
sera que tem o mesmo de cá?
Qual é a razão da vontade de mudar?
Isso pra não falar dessa mania de perguntar!
Olha, não diz pra ninguem
mas é só pra não deixar o olhar esfriar
o calo raspa e a roupa rasga
e tem o café com o pé no chão frio
vertigens passam e o horizonte vem
a cama bate os pés
tem vapor na tua boca
mas é bom andar assim cedo
outras marcas aparecem e tudo se soma
essa trama não se conta nem se diz
sera que tem o mesmo de cá?
Qual é a razão da vontade de mudar?
Isso pra não falar dessa mania de perguntar!
Olha, não diz pra ninguem
mas é só pra não deixar o olhar esfriar
o calo raspa e a roupa rasga
e tem o café com o pé no chão frio
vertigens passam e o horizonte vem
a cama bate os pés
tem vapor na tua boca
mas é bom andar assim cedo
outras marcas aparecem e tudo se soma
essa trama não se conta nem se diz
06 dezembro, 2010
A cabeça bate desesperada na pedra
a realidade numa velocidade irreal
penetra violentamente pela mente
as cenas só fazem sair sangue pela boca
e os pregos estão pelo chão
os dedos também caem
as prateleiras abarrotadas se arrastam
todo o material que nunca saiu da fase embrionaria
a respiração profunda abre um rombo na nuca
a tremedeira faz quebrar os dentes
derrame existencial
verdade contada pelo jornal faz a muleta ganhar utilidade
e então tudo ganha uma cor, apenas uma.
a realidade numa velocidade irreal
penetra violentamente pela mente
as cenas só fazem sair sangue pela boca
e os pregos estão pelo chão
os dedos também caem
as prateleiras abarrotadas se arrastam
todo o material que nunca saiu da fase embrionaria
a respiração profunda abre um rombo na nuca
a tremedeira faz quebrar os dentes
derrame existencial
verdade contada pelo jornal faz a muleta ganhar utilidade
e então tudo ganha uma cor, apenas uma.
02 dezembro, 2010
É fato publicado
não consigo mais mentir pra mim
e eu não sei mais o tamanho da dor
nem as cores do semaforo
e se eu acabasse fatalmente confundindo
não creio que o mundo faria um minuto
pois é
veio o coice
provavelmente pra curar as costelas
vai demorar até a morte
e o ultimo sinal vai ser o arrependimento
pra sempre, marcado fundo na minha cabeça
em lugar nenhum, sem importancia nem ao proprietario
qual é o motivo dessa afasia consciente?
qual o porque?
rosto no chão sob conscessão
um egoismo absurdo
medo imensuravel
uma bosta
não consigo mais mentir pra mim
e eu não sei mais o tamanho da dor
nem as cores do semaforo
e se eu acabasse fatalmente confundindo
não creio que o mundo faria um minuto
pois é
veio o coice
provavelmente pra curar as costelas
vai demorar até a morte
e o ultimo sinal vai ser o arrependimento
pra sempre, marcado fundo na minha cabeça
em lugar nenhum, sem importancia nem ao proprietario
qual é o motivo dessa afasia consciente?
qual o porque?
rosto no chão sob conscessão
um egoismo absurdo
medo imensuravel
uma bosta
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