Eu, perdedor nato...
Você lembra do meu rosto?
Em meio a essa coisa toda do cotidiano
Não sei nem mais qual é o tom da minha voz
Fico na duvida
Se meus passos... valem o chão que eu gasto
Um avião vazio
Poderia cair em cima de mim
Tenho pesadelos
Nos quais eu vivo pra sempre
Nessa angustia
de acordar e dançar
Nos dias que passam em branco
No meu rosto sem sentido
Sozinho,
sozinho...
Eu canto uma música que ninguem mais sabe
pra me afundar um pouco mais
Pra mim, voltar não é mais uma coisa real
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