07 fevereiro, 2008

E vida boa de viver...

Nem sei o que falar, as palavras não são mais suficientes a algum tempo. Mas queria expressar o que ta rolando.

Sentir as coisas é algo inexplicavel, não sentir com apenas o tato. Sentir.
Ver que tudo esta ai, acho que ja escrevi qualquer coisa parecida mas não é sobre a mesma coisa.
O mundo ganha outra cor, realidades e irrealidades brotam em cada esquina e todas elas são densamente palpáveis.

Infinito, talvez defina algum centésimo.

Não existe e é tudo.

Dualidade que me diz bom dia, possibilidade monstruosa de percepção de tudo.

Perceber o que são as coisas, perceber que elas podem estar ali ou não estar ali. Basta um pensamento e tudo muda. Pesadelo de braços dados com os sonhos.

Sentir com um estalo e ter livre acesso a qualquer coisa, toda criação de séculos pode ser desfeita com apenas uma vontade.
Revolução, ação na vida (e diversão).

-
Tá... é isso, acho que deu pra passar o que tava na cabeça
-

Amanhã vou morar com junto com o Xan, fiquei sabendo a uma ou duas horas e é legal ver como as coisas acontecem. Criei coragem pra fazer a coisa e tudo ficou assim do nada.
Explicando: Eu ia morar com meu primo, mas tava em um vai e não vai a meio mês, decido hoje que ia arrumar as coisas quando chegasse do trabalho e amanha eu ja dormia la, fiquei sabendo que hoje ele saiu do ap que ele estava e não ia rolar mais, o Xan me liga e fala 'vamo morar aqui juntos =D?' xD
Trampo quase novo, faz uns 25 dias ja... mas como nem tenho postado xD
Amores pelo mundo a mil, sei la... é tão gostoso viver o momento.
É estranho entender aquela coisa 'se prepare para o futuro garoto!' ja que esta tudo aqui no momento. O futuro pra mim é o próximo segundo.
E cara... como a Bia é linda o________________________________o

*limpa baba* cof cof
Enfim, não consegui resumir tudo, nem lembro de tudo na verdade.
Mas é isso ai, vida boa pra todo mundo, amor.

Maktub.
Obs.: Depois posto o resto xD

Um comentário:

Unknown disse...

Num bar em Buenos Aires
Postado por Paulo Coelho em 21 de Fevereiro de 2008 às 00:15
Estou com a escritora venezuelana Dulce Rojas, tomando um café em Buenos Aires; discutimos sobre a idéia da paz, que tem andado muito distante do coração humano. Dulce então me conta a seguinte história:

Um rei ofereceu um grande prêmio para o artista que melhor pudesse retratar a idéia da paz. Muitos pintores enviaram seus trabalhos ao palácio, mostrando bosques ao entardecer, rios tranqüilos, crianças correndo na areia, arco-íris no céu, gotas de orvalho em uma pétala de rosa.

O rei examinou todo o material que lhe foi enviado, mas terminou selecionando apenas dois trabalhos.

O primeiro mostrava um lago tranqüilo, espelho perfeito das montanhas poderosas e do céu azul que o rodeava. Aqui e ali se podiam ver pequenas nuvens brancas, e, para quem reparasse bem, no canto esquerdo do lago existia uma pequena casa, a janela aberta, a fumaça saindo da chaminé – o que era sinal de um jantar frugal, mas apetitoso.

O segundo quadro também mostrava montanhas. Mas estas eram escabrosas, os picos afiados e escarpados. Sobre as montanhas o céu estava implacavelmente escuro, e das nuvens carregadas saiam raios, granizo e chuva torrencial.

A pintura estava em total desarmonia com os outros quadros enviados para o concurso. Entretanto, quando se observava o quadro cuidadosamente, notava-se numa fenda da rocha inóspita, um ninho de pássaro. Ali, no meio do violento rugir da tempestade, estava sentada calmamente uma andorinha.

Ao reunir sua corte, o rei elegeu esta segunda pintura como a que melhor expressava a idéia da perfeita paz. E explicou:

“Paz não é aquilo que encontramos em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho duro, mas o que permite manter a calma em nosso coração, mesmo no meio das situações mais adversas. Este é o seu verdadeiro e único significado”.