08 janeiro, 2010

Os arranhões no meu corpo
Os vergões em minhas costas
Os filetes de sangue que escorrem de tempos em tempos
tem seu nome, tem seu cheiro
A tristeza de um dia apatico
tem a cor dos seus olhos
O porre de uma péssima bebida
tem o gosto do seu beijo
Na minha roupa manchada
estão nossas noites (que ficaram perdidas)
Nas mãos machucadas de apertar e socar impacientemente
está a textura da sua pele

Eu não estou aqui, muito menos você ai
De noite eu encosto a cabeça no chão gelado
e aperto minhas mãos, tentando sentir algum tipo de dor
tentando sentir algum tipo de calor


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