25 dezembro, 2010

Fausto se apresentou
reconheceu-se no espelho
tempos depois
era mais claro e calmo
não lhe vinham mais as palavras
mas era questão de tempo
para conseguir novamente
as novas questões estavão ali
eram muito mais profundas
e o empurravam para longe
porem, no intimo já não fazia mais mal
era muito maior do que as visões de antes
necessidades não eram mais construidas
as flores eram apenas flores
e o sol só brilhava
o mundo estava ali para ser descoberto
todo segundo a respiração lhe surpreendia
Tocado novamente, numa intensidade que doeria
mas já não era mais parte da existencia
as coisas se desamontoavam em vez do habitual abarrotar
tudo vai ficando mais simples e claro
chegando ao ponto de só ser
as palavras agora trazem angulações que penetram
é de uma intesidade que chega a doer
uma verdade e seriedade palpavel
a verdade interior qe se faz mais presente
sendo ela quem guia e faz brotar

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