10 fevereiro, 2011

Sozinho de novo
sem ninguem pra impressionar
nem ter com o que parecer
da pra pensar e tentar ver

Vejo que já não ficamos por perto
as vezes da medo
Não acho o ponto onde tudo mudou
e também não acho que seja culpa de alguem

Sinceramente bate uma pontada de tristeza
com três colheres de felicidade
por ver a roda rodar
pra nada ficar parado e morrer

Talvez seja essa coisa de evolução natural não planejada
O vento não sopra na mesma direção em todos os lugares

Passado o estranhamento inicial
sobra o susto e a vontade de tentar
manter agora sobre perspectivas diferentes
poder criar novas memórias com você

É diferente eu sei e mais dificil talvez
mas aqui do meu lado eu vou tentar
fazer essa coisa ainda viver
e ter um dia coisas a mais pra lembrar

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